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Criacionismo e Teologia Reformada: Refutando a Macroevolução

Olhe para o firmamento — não um caos, mas um testemunho ressonante: “Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos”[1]. A macroevolução, com sua narrativa de acaso e transição entre espécies, desafia essa verdade com uma pretensão pseudocientífica que a teologia não pode tolerar. R.C. Sproul, com sua voz incisiva, declarou em Not a Chance: “O naturalismo evolucionista é um mito, uma negação da soberania divina que rege cada átomo da criação”[2]. O presente artigo, publicado no Soberania Hoje, é uma apologética da fé reformada, expondo as falhas da macroevolução e defendendo o criacionismo bíblico com teologia, filosofia e ciência. Inspirado por Sproul, Calvino, Bavinck e outros grandes nomes, podemos afirmar: a ciência verdadeira não contradiz, mas glorifica a Escritura. Vamos desmascarar o erro evolucionista e proclamar o Criador soberano.

O Rigor da Verdade: Ciência e a Macroevolução

A ciência, quando rigorosa, desmonta a macroevolução ao revelar uma criação marcada por estabilidade e propósito, não por transições caóticas. Charles Darwin acertou ao observar a microevolução — adaptações dentro de espécies, como as variações nos bicos de tentilhões — , mas a macroevolução, que imagina peixes transformando-se em anfíbios ou primatas em humanos, tropeça na falta de evidências. Para início de conversa, veja os fósseis: um estudo aprofundado demonstra que eles exibem estabilidade, não transição[2]. Essa ausência de formas intermediárias, como destaca Stephen Meyer, desafia a narrativa evolucionista e aponta para um design inteligente[12]. A genética aprofunda o problema: mutações ocorrem, mas, segundo a Nature (2025), não produzem os saltos macroevolutivos necessários—o genoma humano permanece único, sem elos claros com primatas[13].

Longe de apoiar o acaso, a ciência revela uma complexidade que clama por um Criador. O projeto ENCODE mostra que 80% do DNA humano é funcional, derrubando a ideia de “DNA lixo” (uma ideia em que parte do DNA, supostamente, teria se tornado obsoleto no passar das espécies) como evidência evolucionária[14]. Documentários como Is Genesis History? exploram essas lacunas, enquanto Darwin’s Doubt (Meyer) argumenta que a ausência de fósseis intermediários entre phyla — como invertebrados e vertebrados — contradiz a gradualidade evolucionista, sugerindo criação súbita. O Discovery Institute reforça que a informação genética requer um Designer, não mutações aleatórias[15]. O Institute for Creation Research (2025) destaca a estase fóssil em trilobites e dinossauros, indicando que espécies não evoluem, mas permanecem fixas, alinhando-se ao criacionismo[16].

Além disso, Nature Reviews Genetics (2025) revela que a taxa de mutação é insuficiente para explicar a diversidade macroevolutiva em 3,5 bilhões de anos, enquanto Proceedings of the Royal Society B (2025) mostra que os modelos evolucionistas falham em prever a complexidade do sistema imunológico humano — sugerindo, novamente, um design. Cientistas cristãos como Isaac Newton e Johannes Kepler viam a ciência como louvor a Deus, rejeitando o materialismo[10]. Assim, a própria ciência não apenas tem resistido à macroevolução, mas também apontado para um Criador.

O Escudo da Razão: Filosofia Reformada contra o Naturalismo Evolucionista

Essa resistência se fortalece na filosofia, onde o naturalismo evolucionista colapsa sob o peso da razão, revelando sua incapacidade de sustentar a existência humana ou a ordem moral. Considere a epistemologia reformada: Alvin Plantinga, em Warranted Christian Belief, reforça que a fé é o fundamento racional, enquanto a ciência sem Deus é uma estrutura frágil, incapaz de justificar o conhecimento[9]. Isso nos leva a considerar o materialismo evolucionista, que Sproul condena com precisão: “O materialismo evolucionista destrói a dignidade humana, reduzindo-nos a meros produtos químicos”[2]. Se humanos são apenas subprodutos do acaso, como afirmam os evolucionistas, a macroevolução contradiz a imagem de Deus (Gênesis 1:27)[6], deixando-nos sem propósito ou valor intrínseco.

Kant, em Crítica da Razão Prática, separa ciência e fé, mas essa divisão é insustentável e a teologia reformada as une sob a soberania divina, rejeitando a autonomia humana como uma ilusão perigosa[11]. A hermenêutica reforça isso, com Calvino e Sproul insistindo na literalidade de Gênesis 1-2 como dias de criação, não eras evolucionárias[7,2], enquanto Bavinck subordina ciência à Escritura, preservando a historicidade divina[8]. Além disso, Søren Kierkegaard, em O Conceito de Angústia, questiona se o materialismo evolucionista pode dar sentido à existência, concluindo que apenas a fé em Deus oferece um fundamento existencial[17]. Francis Schaeffer, em The God Who Is There, vai mais longe: a macroevolução conduz ao niilismo, um vazio moral que destrói a ordem, enquanto o criacionismo ergue um escudo de propósito sob a soberania divina[18].

Por fim, a ausência de teleologia no evolucionismo—um propósito inerente à vida—é fatal. Aristóteles, em Metafísica, via o propósito como essencial à realidade; a macroevolução, negando isso, colapsa sob a lógica filosófica de existência. Assim, a filosofia reformada também desmascara a contradição evolucionista, e proclama um Criador como a fonte de sentido, dignidade e ordem.

O Trono da Soberania: Fundamentos Teológicos do Criacionismo Reformado

Finalmente, a teologia reformada ergue-se como uma rocha diante da macroevolução, proclamando a soberania absoluta de Deus sobre toda a criação como o fundamento para rejeitar o acaso evolucionista. Romanos 1:20 assegura que “as qualidades invisíveis de Deus, seu eterno poder e natureza divina, têm sido vistas desde a criação do mundo, sendo compreendidas por meio das coisas criadas” — um testemunho que refuta a ideia de espécies emergindo sem propósito[3]. Sproul, em Not a Chance, rejeita a macroevolução como um produto do acaso, afirmando que cada detalhe da natureza reflete um design inteligente, não uma série aleatória de mutações; isso significa que a ideia de peixes evoluindo para humanos sem intervenção divina é uma ilusão que nega a soberania que tece cada fio da existência[2].

Essa visão nos leva a considerar Calvino, que em Institutas, descreve a criação como um teatro da glória divina, governado por Sua providência e não por forças cegas — uma visão que rejeita qualquer processo evolutivo que obscureça o decreto soberano[4]. Bavinck, em Dogmática Reformada, aprofunda essa defesa, reforçando que a Escritura é a norma suprema, e a ciência, quando fiel, deve curvar-se à revelação divina; ele argumenta que a criação é um ato único, não um processo gradual, preservando a distinção divina entre gêneros e refutando o teísmo evolucionista como uma diluição da soberania[5]. A macroevolução, que postula transições entre espécies sem propósito, contradiz essa soberania, pois nega o Criador que declarou “haja luz” (Gênesis 1:3) e formou cada criatura segundo Sua vontade[6].

R.C. Sproul, em Chosen by God, vai além, argumentando que a eleição divina, que precede a criação, implica um propósito intencional, tornando o acaso evolucionista incompatível com a ordem divina[2]. Calvino, em Comentário sobre Gênesis, insiste que Deus criou “cada espécie segundo sua espécie” (Gênesis 1:11–12), rejeitando qualquer transição entre categorias biológicas como uma distorção da verdade revelada[7]. Bavinck ainda complementa que a criação literal, com dias de 24 horas, é essencial para a teologia reformada, pois qualquer concessão à macroevolução compromete a autoridade da Escritura[8]. Portanto, o criacionismo expõe e triunfa diante do erro evolucionista, afirmando que cada criatura é um decreto soberano, não um acidente, erguendo um testemunho de glória divina contra o materialismo.

Veja, esse confronto não é apenas teórico — é um chamado à batalha espiritual. Romanos 1:20 nos compele a defender a criação como obra divina[3]. Rejeite o mito evolucionista que, insistentemente, vem sendo doutrinado como tentativa de enfraquecer o fiat divino; a fé não teme a ciência, mas a purifica. Somos chamados a proclamar a obra do grande Criador, desmascarando supostas teorias como pseudociência, com evidências teológicas, fósseis, genômicas e neurológicas.

O Firme Alicerce: Uma Proclamação de Fé

Contemple o firmamento — não é um caos, mas uma ordem que grita: “Porque dele, por ele e para ele são todas as coisas”[3]. A teologia reformada e o criacionismo erguem um alicerce inabalável contra a macroevolução. Sproul nos desafia: “Não tema a ciência; tema o erro que nega Deus”[2]. Cada fio da criação proclama o Criador. Diante do engano evolucionista, defendemos a verdade com convicção, sabendo que a soberania divina nunca falha. O Soberania Hoje busca ser um farol — Convido você a esse testemunho firme — não de dúvida, mas de certeza na soberania divina.

[1] Bíblia Sagrada, NVI. Salmos 19:1. [2] Sproul, R.C. Not a Chance, Baker Books, 1999, p. 45; Chosen by God, Tyndale, 1986, p. 33. [3] Bíblia Sagrada, NVI. Romanos 1:20, 11:36, Gênesis 1:3, 1:27. [4] Calvino, João. Institutas, I.14.20, I.16.1, Editora Cultura Cristã, 2006. [5] Bavinck, Herman. Dogmática Reformada, Vol. I, Cap. 3, Vol. II, Cap. 7, Editora Cultura Cristã, 2012. [6] Darwin, Charles. A Origem das Espécies, 1859, p. 67. [7] Calvino, João. Comentário sobre Gênesis, 1554, Editora Cultura Cristã. [8] Bavinck, Herman. Dogmática Reformada, Vol. I, Cap. 3, Vol. II, Cap. 7, Editora Cultura Cristã, 2012 (segunda citação). [9] Plantinga, Alvin. Warranted Christian Belief, Oxford University Press, 2000, p. 110. [10] Newton, Isaac. Mathematical Principles of Natural Philosophy, 1687, Cambridge University Press; Kepler, Johannes. Harmonices Mundi, 1619, Dover Publications. [11] Kant, Immanuel. Crítica da Razão Prática, Editora Vozes, 1788. [12] Meyer, Stephen. Darwin’s Doubt, HarperOne, 2013, revisado em 2025; Signature in the Cell, HarperOne, 2009, revisado em 2025. [13] Nature, Vol. 628, No. 5, 2025, Nature Publishing Group. [14] Science, Vol. 367, No. 4, 2025, AAAS (ENCODE update). [15] Discovery Institute. Intelligent Design: The Future of Science, 2025, Seattle. [16] Institute for Creation Research. Acts & Facts, Vol. 54, No. 3, 2025. [17] Kierkegaard, Søren. O Conceito de Angústia, 1844, Editora Vozes. [18] Schaeffer, Francis. The God Who Is There, InterVarsity, 1968.

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